San Pedro de Atacama

Vale cada kilometro percorrido...

 Ruas de San Pedro

 Licancabur


Flamingos


 Caminho a Laguna Miscanti

 Laguna Miscanti

Vale de la Luna


 Vale do Arco Íris

 Alguns trechos até de bicicleta estava difícil por conta da inédita chuva no deserto.


 Salar

Puesta del sol em San Pedro

San Pedro de Atacama para Salta - 1º Dia da Volta

Hoje iniciamos a volta para casa.
Saímos cedo de San Pedro, mas nem tanto para não pegar muito frio na passagem, mesmo assim pegamos -2ºC. O visual estava fantástico. Uma das motos teve o pneu da frente rasgado no início da viagem. Fizemos alguns remendos com o Tubless, o suficiente para levar a moto até Salta onde compramos um pneu novo.
No caminho de volta vimos o estrago que a chuva fez nos últimos dias, inclusive com destruição de um pequeno trecho da estrada, tivemos que pegar um desvio de 1 km. Dormimos em Salta mesmo. Desistimos de ir a Cafayate conforme havíamos planejado por causa do evento do pneu, que atrasou um pouco a programação.


Purmamarca - San Pedro de Atacama

O trecho que vale todos os 3.000 Km que o separam de São Paulo




 O encontro com outros motociclistas é frequente.



 Muitas fotos no caminho

 Salar

 Transito local

 Mais trânsito

 Cerro Jama

Cerro Jama - Vai nevar!

Paso de Jama com Neve

Nunca havia pilotado a moto na neve, e confesso que quando via aquele asfalto branquinho,  fiquei um pouco ansioso. Não tinha muita dica de como proceder, mas não havia outra opção a não ser continuar. Procurei não inclinar muito a moto nas curvas e na reta mantive velocidade constante e baixa. O termômetro indicava 2ºC e piscava alertando sobre o risco de neve, o que já era uma realidade. Apos uns 15 minutos, começamos a descer e a neve transformou-se em uma garoa fina, seguindo de um vento fortíssimo, até chegarmos a San Pedro.


San Salvador de Jujuy - Paso de Jama - Atacama

A travessia dos Andes pelo Paso de Jama é fantástica e o visual é deslumbrante. Saímos da região de Jujuy  numa altitude próxima a 2000 m e atingimos 4800 m nos pontos mais elevados. A temperatura oscilou entre 38º e 2º, com vista para cumes gelados, altiplanos, salares e vulcões.
Muito cuidado com a gasolina, pois o primeiro posto depois de Jujuy é em Susques, a cerca de 200 km, tem um na cidade e outro 3 km depois. Depois só em Jama, na fronteira e em San Pedro de Atacama. O trajeto todo tem 480 km, mas reserve um dia para fazê-lo, pois são inúmeras as paradas para apreciar e fotografar a paisagem.


 




Salta - San Salvador Jujuy pela RN 9 (95 km)

Para ir de Salta à San Salvador de Jujuy, existem duas alternativas. Pode ser pela autopista RN 32  , ou pela RN 9, uma estradinha muito simpática, com belas paisagens e muitas curvas.
Saímos de Salta logo após o café, e pegamos a RN 9 por dica de alguns Argentinos que encontramos quando íamos para Salta. Valeu a pena! São 95 km de divertimento garantido.
Cuidado nas curvas com os carros que vem no sentido contrário, o espaço é pequeno. É bom abastecer antes, pois não existe posto no trajeto.


Salta - Purmamarca

O inicio do trecho mais bonito da viagem.


RN 9 - Entre Salta e Jujuy é estreita e muito bonita.

Ande devagar, não é uma estrada para acelerar.

 Varios diques e lagos ao longo da ruta.

 Subindo os Andes logo após Purmamarca



Pres Roque Saénz Peña - Salta (680 Km)

Este trecho é praticamente uma reta só pela RN16, a estrada com mais buracos de toda a viagem. Muito cuidado, mantenha uma boa distância da moto da frente para te dar tempo de negociar com os buracos. A paisagem é interessante, mas sem grandes atrativos. O vento é constatante, com bastante poeira. São poucos postos no trajeto, sugiro abastecer em todos.




Pres. Saenz Pena - Salta

Pense bem em qual época do ano vai enfrentar esse trecho. O verão traz um calor escaldante, andar 800Km embaixo de um sol de 42 graus numa longa reta pode trazer um certo sofrimento.

Chegando em Salta existe um mirante bem agradável no Cerro San Bernardo para celebrar o fim da RN 16.

Salta é uma cidade linda, muito agradável para passar o dia.


Mirante no Cerro San Bernardo

Puerto Iguazu - Pres Roque Sáenz Peña (810 Km)

Marcamos para sair bem cedo, mas como todo início de viagem perdemos tempo com alguns afazeres. Primeiro que nem todos tinham Pesos Argentinos, e como poucos postos aceitam "Tarjeta de Crédito", somente "Efectivo", saímos para fazer o cambio. Segundo que um de nós perdeu a carteira de motorista, e após uma horinha de stress, conseguimos recuperá-la na imigração. Deve ter caído durante toda aquela checagem de documentos.
Para abastecer também estava difícil, com muita fila nos poucos postos de Puerto Iguazu. Fomos aconselhados a abastecer mais pra frente, a cerca de 40 km , onde haviam alguns postos, o que fizemos com tranquilidade.
Pegamos a RN12 e fomos em direção a Posadas e depois Corrientes.
O trajeto até Posadas é muito gostoso, com boas curvas, mas muitas cidades no caminho.  Poucos postos YPF com gasolina. Abastecemos num Esso em Posadas e seguimos em frente. Até Corrientes também tem poucos postos, na verdade 3 e um deles sem gasolina.
O tanquinho de 10 litros só foi utilizado uma vez em toda viagem pela VStrom, que estava gastando um pouco mais que as outras, mas só de saber que ele estava lá, deixou a viagem mais tranquila.
Em Corrientes, não é permitido trafegar de moto pelas pistas centrais que atravessam a cidade, mas só descobrimos isto tarde de mais. O guardinha nos parou um pouco antes da ponte sobre o Rio Paraná. Resolvemos rapidamente e fomos em direção a Resistencia e depois pela RN16, fomos até Presidencia Roque Saenz Peña para dormir, que é a maior cidade antes da grande reta até Salta. Lá dormimos no Hotel Gualok.









Puerto Iguazu - Pres. Saenz Pena

Boas opções de abastecimento até Posadas. Fuja dos postos em Puerto Iguazu sempre com longas filas e prefira abastecer 60km a frente.

A estrada é bem agradável até Posadas com um pouco de movimento de ônibus e caminhões. Entre Posadas e Corrientes cuidado com a escassez de postos de gasolina.

Corrientes - Muito cuidado logo ao chegar na cidade, na avenida principal - que leva a ponte para cruzar o rio Paraná - é proibida a circulação de motos. Saia para a rua paralela a fim de evitar dor de cabeça com a polícia argentina.

A RN 16 é uma longa reta um pouco movimentada próxima a Corrientes-Resistência. Abasteça sempre pois falta nafta em algumas estaciones de servicio.


 RN 16 - Ventos fortes levantando muita poeira

Estacion de Servicio na RN 16



Sao Paulo - Puerto Iguazu (1070 km)


Saia bem cedo de São Paulo para fazer a imigração ainda no primeiro dia e trocar alguns pesos em Puerto Iguazu - os postos da Argentina não costumam aceitar tarjeta de credito.

Não pare para almoçar! Cai muito o rendimento. Prefira refeições leves nas paradas para abastecimento e uma boa parrillada em Puerto Iguazu na chegada.


Nos encontramos as 6:30h no primeiro posto Graal da Castelo. O grupo fechou em 4 motos, 3 GS e 1 VStrom DL1000. Saímos um pouco depois das 7, tempo bom. A viagem foi muito tranquila, muito calor, principalmente no Paraná, em alguns trechos o termometro marcava 40 graus, mas a chuva aliviou o calor no final da viagem. Nem quisemos parar para colocar capa de chuva.
As 19:30, já estávamos fazendo a imigração na Argentina. Nos hospedamos em Puerto Iguazu no Cabanas Del Lenador, que possui uma deliciosa piscina relaxante após 11 horas de estrada.





Preparativos finais

Esta tudo pronto para a partida. Marcamos para sair na quinta dia 16 bem cedo, 6:30h no primeiro posto da Castelo Branco. Recebemos informações de várias fontes diferentes sobre o problema de abastecimento dos postos na Argentina, principalmente o YPF. Decidimos partir em busca de um tanque reserva de 10 litros. Compramos em loja de material náutico e de pesca. 

Estrada dos Romeiros

Continuando o treinamento para a viagem, hoje consegui ficar 4 horas direto, sem descer da moto, num total de 300 km. A nova almofada realmente funciona, distribui bem a pressão, diminuindo o incomodo. No ano passado, na viagem a Pucon, depois de 2 horas já estava com a região amortecida,  necessitando parar por pelo menos 5 a 10 minutos.
No final do passeio, voltei de Itu pela famosa Estrada dos Romeiros, bem agradável. É uma boa opção para um passeio próximo a São Paulo.



Atacama 2012

Para o carnaval de 2012 já estamos planejando a viagem para o Atacama. O que começou com apenas duas motos já está em cinco, 4 GS e 1 VStrom. Vamos em 4 dias, permanecer 5 dias no Atacama com a família e retornar em 3 ou 4 dias, dependendo do rítmo da turma, saíndo de São Paulo dia 16/02 e retornando dia 27 ou 28/02.
Já compramos as almofadas Airhawk (www.airhawk.net) para tentar evitar as dores da última viagem. Vamos testá-las em Janeiro para ver se realmente funcionam. 
A rota está praticamente definida, vamos entrar na Argentina por Foz do Iguaçú passando por Londrina, descer pela RN 12 até Corrientes e depois pegar a RN16 para Jujuy e entrar no Chile pelo Paso Jama. A idéia será tentar fazer rotas alternativas a RN16 quando possível para fugir do tráfego.
A programação do roteiro dentro da Argentina fica muito fácil no site www.ruta0.com. Lá voce digita no "buscador de rutas" o trecho que deseja fazer e recebe todas as informações: distâncias, condições do asfalto, pedágios, paisagens,etc.


Rota programada
Testando novos acessórios para a viagem
Saída rápida para testar a camera Contour Roam (www.contour.com) no rodoanel de São Paulo.  O local mais estável para fixar a camera foi no capacete. Tentei no wind shield e no tanque, mas a imagem ficava muito tremida.